FAKE NEWS? TODO
CUIDADO É POUCO.
Irm Antônio do Carmo Ferreira
Outro dia, escrevi sobre a crescente presença da internet entre nós.
Cada dia que passa, mais pessoas utilizam esse valioso instrumento de
comunicação que a modernidade tecnológica nos tem proporcionado. Revolucionou
tudo. Sua presença está em todas atividades que se desenvolvem atualmente.
E como tem auxiliado a Imprensa! Os jornais estão colocando, em lugar
de destaque, a grande chance: “mande sua informação pelo nosso whatsapp” e dão
o número. Páginas e páginas privilegiam essas fontes de informação, com fotos e
breve redação ao modo do autor da foto sobre o acontecimento informado.
Na escola, o professor está
instruindo sobre determinada matéria, e é possível que, ao mesmo tempo, seus
alunos estejam acompanhando a exposição visualizando registros e documentário
sobre o mesmo assunto, buscados via internet, noutras fontes que confirmam o
exposto pelo mestre e até ampliam com o mesmo saber vindo de muitas outras
fontes também ilustres e de credibilidade indiscutível.
São as riquezas daquele amanhã a que se reportava Alvin Toffler em seu
Choque do Futuro. E faz tempo que ele alertava: “o futuro já está em nossa sala”.
O jornal acabou de ser produzido. Já está à disposição do leitor. Ao
amanhecer, quando lhe for entregue, será um documento para o arquivo, com odor
de passado. Pois à meia-noite, poderia ter sido acessado e seu conteúdo já era
do conhecimento do internauta.
Agora temos que pensar nesses favores todos, mas também nos
contra-favores. Ultimamente, os editores de revistas e jornais têm-se revelado
preocupados com o que se passou a chamar de “fake news”. O tempo da inverdade.
O império dos mentirosos.
Muita vez não é a índole má do cidadão que se exacerba. É o desejo de
dar a notícia sobre o que está acontecendo, o que é bom, mas lhe falta a
competência técnica para isto. Culmina gerando um desastre, chegando-se ao
leitor com o relato distorcido de um fato com nada a ver com que foi dito.
Contudo outras vezes é maldade mesmo. Implantam-se nas redes sociais
notícias mentirosas e caluniosas que maculam vidas e conceitos, cuja
recuperação levará anos e anos para sua reconstituição.
Sobre esse aspecto negativo até já se pensa numa legislação própria
para o seu combate, o que é iminente, sobretudo tendo-se em vista que no
próximo ano é tempo de eleição, quando
isso é prato cheio na alimentação da “fake news”, podendo favorecer os
corruptos e tolher a oportunidade dos honestos e competentes.
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