Irm Antônio do Carmo Ferreira
Com o advento da
Internet e o rápido crescimento de sua
utilização, o jornal impresso sofreu o impacto desse acontecimento, acendendo-se sinais de alerta entre os profissionais do setor, seja empresário, seja jornalista,
que, sem demora, têm cuidado da
adequação do desempenho de suas
atividades às exigências das novas maneiras da informação, como ora se
transmitem.
As redes sociais
e similares estão aí, veiculando as
notícias. Algumas verdadeiras, outras precipitadas e desprovidas de qualquer
credibilidade, chegando, muitas vezes, a gerar problemas e danos a pessoas e
organizações, que levarão anos e anos para o restabelecimento de sua inocência
e de seu conceito. Mas as redes sociais ,nada obstante isto, são a novidade e
quantitativamente continuam disparadas
no crescimento.
O homem
deixou-se contaminar por essa atualidade. Enquanto foram necessários milhões de
anos para se chegar à Revolução Agrícola e, daí à Revolução Industrial,
centenas de anos, nesse tempo da Revolução do Conhecimento, em que nos
encontramos, bastam dias para que surja um novo produto ou se ofereça uma nova
maneira de fazer, não só no segmento industrial da economia, mas em todos os
setores do mundo social e de negócios.
As notícias dos
acontecimentos seguem esse destino. Parecendo vivermos um tempo sem pausas, sem
possibilidade de espera. Assim como uma “ditadura da urgência.”
O jornal impresso que circulará amanhã, chega
ao leitor com jeito de confirmação. Com odor de arquivo. Salva-o e o salvará
ainda por muitos anos, contudo, o leitor
saber que a notícia foi trabalhada, analisada, confirmada por profissionais da
informação que estiveram debruçados na elaboração desse produto, respeitando o
juramento que fizeram nesse sentido; que houve uma responsabilidade por sua
maneira de dizer. Mesmo assim, tem-se a percepção de que as pessoas, hoje, “querem ser informadas rápido, em vez de
serem informadas bem”.
As redes sociais
e similares fazem a festa, e a cada dia que passa, crescem e crescem, em
quantidade. É a realidade.
Os maçons logo
entenderam esse espírito do tempo, e se valeram dessa ferramenta que o hodierno
enseja, adequando seus meios de comunicação. Os jornais e revistas editados com
periodicidades certas, aguardando o leitor a sua chegada pelos Correios, para
conhecer os feitos da Ordem, agora, já existe a versão virtual. Acabou de
editar, o jornal já “está no ar”, para sua leitura. É só fazer uma visita ao
site do editor. Como é o caso de A Trolha, O Delta, o Universo Maçônico, Arte
Real, O Compasso, A Gazeta Maçônica e de muitos outros.
Já em anos
recentes, vem surgindo e alcançando grande aceitação o jornal apenas virtual.
Exemplos de sucesso: o Astréa News, do
Supremo Conselho do Rito Escocês Antigo e Aceito, Oriente de Jacarepaguá; e Huzzé, da Grande Loja Maçônica da Bahia.
Tivemos até pouco tempo o muito bem
produzido JB News, de Santa Catarina,
mas que encerrou as edições no fim do ano passado.
Fazendo as
notícias circularem ao tempo em que os eventos vão acontecendo, estão sendo
produzidas as NewsLetters, dentre as quais, no âmbito da Maçonaria, ganham
evidência a ACML News editada pelo admirável jornalista Jerônimo Borges, para a
Academia Catarinense Maçônica de Letras, e a COMAB Newsletter que informa a seus integrantes as atualidades da Confederação
Maçônica do Brasil sob a presidência do GM Gilberto Lima.
O certo é que as
redes sociais, os jornais virtuais e a versão virtual dos jornais são, hoje em
dia, uma realidade da qual não nos podemos omitir. Temos que nos acostumar com
a sua existência e aprender de logo fazer a leitura dos mesmos. E não falta com
quê. Os celulares dispõem dos aplicativos para isto. É uma ferramenta na mão de
todos sem restrição de idade ou de classe social. Quanto à versão impressa dos
jornais, ela continuará. Os empresários do setor atestam esta verdade. A crença
no futuro do setor pode ser revelada no investimento das grandes somas com que
atualmente eles têm privilegiado seus empreendimentos.
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