PAVIMENTANDO CAMINHOS PARA UM FUTURO MELHOR-2/2
Irm
Antônio do Carmo Ferreira*
Temos pensado
como o constituinte de 88. Cuidar da formação para o exercício da cidadania e
da prática para o trabalho. Assim também parece-nos pensar o atual Ministro da
Educação, ao introduzir na formatação da grade de exigências do nosso ensino
médio a possibilidade de o educando sair da escola com o seu diploma de
técnico. Isto o favorecerá, pois ao término do curso médio, já estará
habilitado para o trabalho, com melhores chances para o emprego.
O estado chegará
com a oferta da escola profissionalizante e de tempo integral, com as
especialidades voltadas para o atendimento a que a vocação econômica da região
sinalizar. Não será surpresa que haja alguém que se manifeste em contrário,
pois, segundo é sabido, toda mudança provoca resistência. Mas, na grande
maioria, é franca a aceitação. Vale
informar que muitos países desenvolvidos adotam esse sistema de ensino médio
profissionalizante e técnico. Os Estados Unidos, por exemplo, “têm nesse modelo
boa parte da sua força econômica que, por sinal, é a mais pujante do planeta”,
escreveu outro dia o Dr Luiz Ernesto
Mellet, gestor da Secretaria de Planejamento de Pernambuco, noticiando para a
imprensa o êxito do estado na execução desse projeto de implantação de mais
escolas técnicas de tempo integral e ensino profissionalizante.
Confirma essa
satisfação com o anúncio de que o estado está prestes a inaugurar a 36ª Escola
Técnica, nesse estilo a que nos estamos reportando, sendo seus cursos
organizados, em função dos seguintes “eixos tecnológicos: ambiente e saúde;
informação e comunicação; gestão e negócios; infraestrutura e controle de
processos industriais”.
Nesses tempos de
grande velocidade no campo da inovação e por conseqüência do advento de novos
processos tecnológicos, será natural esperar que o estado, em momento que se
tornar necessário, adeque sua escola às novas
exigências que o futuro ensejar. E disso não quero ter dúvida, porque
tem sido muito claro nosso governante, em revelando seu desejo de contribuir para que aconteça o
desenvolvimento em nosso Estado.
Cada Unidade da
Federação tem as suas vocações econômicas. O ensino médio para a formação
técnica e profissionalizante deverá ir ao encontro desse destino, segundo a
peculiaridade de cada região. Entendo que assim procedendo, os nossos
governantes estarão pavimentando
caminhos para que tenhamos, no futuro,
uma vida melhor.
*) Jornalista DRT
5565/PE
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