quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

INFORMABIM 425 (A e B)



 PAVIMENTANDO CAMINHOS PARA UM FUTURO MELHOR-2/2
Irm Antônio do Carmo Ferreira*

           É pacífico, em todo o planeta, que o melhor ingrediente para o progresso da humanidade  vem da educação. Com textos diferentes, mas, reparando bem,  todos dizem isto mesmo. Houve até quem fosse muito veemente, prometendo, ao assumir o governo de seu País, que tudo seria feito sob a inspiração de torná-lo “uma pátria educadora”.
Temos pensado como o constituinte de 88. Cuidar da formação para o exercício da cidadania e da prática para o trabalho. Assim também parece-nos pensar o atual Ministro da Educação, ao introduzir na formatação da grade de exigências do nosso ensino médio a possibilidade de o educando sair da escola com o seu diploma de técnico. Isto o favorecerá, pois ao término do curso médio, já estará habilitado para o trabalho, com melhores chances para o emprego.
O estado chegará com a oferta da escola profissionalizante e de tempo integral, com as especialidades voltadas para o atendimento a que a vocação econômica da região sinalizar. Não será surpresa que haja alguém que se manifeste em contrário, pois, segundo é sabido, toda mudança provoca resistência. Mas, na grande maioria,  é franca a aceitação. Vale informar que muitos países desenvolvidos adotam esse sistema de ensino médio profissionalizante e técnico. Os Estados Unidos, por exemplo, “têm nesse modelo boa parte da sua força econômica que, por sinal, é a mais pujante do planeta”,
escreveu outro dia o Dr Luiz Ernesto Mellet, gestor da Secretaria de Planejamento de Pernambuco, noticiando para a imprensa o êxito do estado na execução desse projeto de implantação de mais escolas técnicas de tempo integral e ensino profissionalizante.
Confirma essa satisfação com o anúncio de que o estado está prestes a inaugurar a 36ª Escola Técnica, nesse estilo a que nos estamos reportando, sendo seus cursos organizados, em função dos seguintes “eixos tecnológicos: ambiente e saúde; informação e comunicação; gestão e negócios; infraestrutura e controle de processos industriais”.
Nesses tempos de grande velocidade no campo da inovação e por conseqüência do advento de novos processos tecnológicos, será natural esperar que o estado, em momento que se tornar necessário, adeque sua escola às novas  exigências que o futuro ensejar. E disso não quero ter dúvida, porque tem sido muito claro nosso governante, em revelando seu   desejo de contribuir para que aconteça o desenvolvimento em nosso Estado.
Cada Unidade da Federação tem as suas vocações econômicas. O ensino médio para a formação técnica e profissionalizante deverá ir ao encontro desse destino, segundo a peculiaridade de cada região. Entendo que assim procedendo, os nossos governantes  estarão pavimentando caminhos para que tenhamos, no futuro,  uma vida melhor.
*) Jornalista DRT 5565/PE

Nenhum comentário:

Postar um comentário