A RÁDIO GORGS
A Maçonaria Unida do Rio Grande do Sul instala, neste dia 25 de
outubro, a Rádio GORGS, numa louvável decisão do Grande Oriente do
Rio Grande do Sul.
O Presidente da ABIM cumprimentou os autores da iniciativa, através da
seguinte mensagem:
Amados Irmãos Maçons!
Neste momento em que o Grande Oriente do Rio Grande do Sul instala a sua Rádio GORGS, na condição de Presidente da Associação Brasileira da Imprensa Maçônica – ABIM cumprimento a Maçonaria Brasileira e a dos países da CMI, por mais este serviço de divulgação dos feitos da Ordem que a Maçonaria Unida do Rio Grande do Sul nos proporciona.
Quero elogiar a iniciativa e desejar-lhe próspera e longa vida, ao mesmo tempo em que registro os agradecimentos ao Grão-Mestre José Aristides Fermino por esta valiosa e efetiva contribuição que ele, por este meio, presta à imprensa maçônica brasileira. São feitos inteligentes assim, não somente este, mas muitos outros, que têm elevado o Grão-Mestre Aristides Fermino à qualidade de eficiente e arrojado administrador e de um dos maiores líderes da maçonaria contemporânea brasileira.
Parabéns a todos que idealizaram a Rádio GORGS e ora a instalam. Que o Grande Arquiteto do Universo os abençoe.
Em 25 de outubro de 2010.
Ir. Antônio do Carmo Ferreira
Presidente da ABIM
sábado, 23 de outubro de 2010
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
INFORMABIM 272 A e B
AS VIGAS MESTRAS DA MAÇONARIA
Ir Antônio do Carmo Ferreira
Este é o título de uma das obras do talentoso escritor Jorge Buarque Lira, a respeito da qual apresentarei, linhas adiante, ainda neste texto, algumas impressões. Antes, porém, desejo conversar um pouco sobre reedições de livros que, na oportunidade do lançamento inicial, foram muito importantes para o leitor maçônico brasileiro.
Sempre gostei de ler. Lia não somente livros didáticos mais de um em cada matéria, como também lia os que de alguma forma tinham a ver com a formação religiosa a que eu então havia sido destinado. Eu era um estudante em regime de internato. E fazia da leitura minha principal diversão. Recordo que a leitura da Bíblia, passava-me a sensação de um bem-estar inigualável. Seria capaz de trocar pelo almoço, por mais saboroso que ele fosse ou ainda maior que fosse a fome em que eu estivesse. Eu ficava encantado com aquelas narrações. Era a descoberta de um maravilhoso mundo novo, que a leitura da Bíblia me proporcionava. Adquiri assim o hábito da leitura.
Com o ingresso na Maçonaria, minha leitura passou a privilegiar os livros que lhe diziam respeito. Os rituais e, em seguida, as obras referentes à doutrina, à ritualística e à história. Então a história que comecei a desbravar era aquela estória! A neblina dos tempos ... O avental e a folha de parreira ... A origem adâmica ... Os legados de Noé ... A construção do Templo de Salomão ... Narrações que não resistiriam às exigências da credibilidade. Tiradentes, como maçom, por exemplo ... Felizmente que não eram tantos os livros editados com estes conteúdos.
Aí conheci Xico Trolha e Castellani. Eles me alertaram. Das edições nacionais, convinha que eu pegasse a linha documentada. Não formasse estoque de saber alicerçado no “achismo”. De acordo, passei a ler Nicola Aslan e Teobaldo Varoli Filho, e os próprios Castellani e Xico Trolha. E todos os outros escritores de maçonaria aderentes a essa trilha. Nada de “acho que”, nem de que “o guru me disse”. Graças a esse trabalho de Xico e Castellani, expostos nas Lojas, nos Congressos, nas suas colunas jornalísticas, em suas palestras, num esforço titânico nem sempre muito compreendido, é que se tem hoje, com certa evidência, a realidade da Ordem, sua trajetória, da origem aos nossos dias.
Em tempos recentes, a Editora Maçônica A TROLHA tomou a decisão de reeditar Nicola Aslan. É um benefício que proporciona à geração atual de maçons. Obras que respeitam a verdade e colocadas à disposição dos maçons leitores a preços favoráveis sem agressão ao bolso.
Soube no mês de agosto, durante Encontro maçônico, realizado aqui no Recife que a Editora A Trolha pretendia dar continuidade a esse projeto de relançamento de obras que teriam influenciado muitos e muitos ao tempo de sua edição. E que “As Vigas Mestras da Maçonaria” do Jorge Buarque Lira estaria na vez. Beleza!
Conheço a obra, como conheço do mesmo autor Maçonaria e o Cristianismo. Vigas Mestras, li-o, faz uns 30 anos se não me falha a memória. Um tempão, heim, mas ainda recordo algumas de suas idéias. Era um momento em que se divulgavam muitas asneiras a respeito da maçonaria, e até se atribuíam coisas diabólicas a sua atuação. Prosélitos de uma determinada religião verberavam isto. Buarque era pastor de outra religião e mostrava nas “Vigas Mestras” que tudo aquilo de ruim que se dizia não era verdade. A Ordem, como assegurava Frei Caneca, na X Carta de Pítia a Damão, só faz o bem, e forma seus adeptos no amor ao próximo para tornar feliz a humanidade. E nestes propósitos consistiam “As Vigas Mestras”.
O Almirante Sodré, prefaciando essa obra, ressaltou que “suas páginas se assemelham a sermões e nelas tem-se muito a aprender. O autor empolga sempre pela sua veemência e sinceridade. Lendo-o tem-se a impressão de o ver falando, ferindo forte os erros com a sua expressiva impetuosidade”.
Jorge Buarque Lira amou a Maçonaria e isto se constata no ardor e na veemência com que a defendeu e divulgou. Num tempo em que as discussões a respeito da Ordem eram acirradas, e os opositores desejavam com afinco enfraquecê-la e desmoralizá-la. Quer dizer, varrê-la da face da terra, o que seria um grave e irreparável prejuízo para a evolução da humanidade. As Vigas Mestras, se reeditadas, trarão ao conhecimento desta geração maçônica um acervo de informações sobre a crueldade que se praticou contra a maçonaria e a condição de perenidade que ela possui. Ou como se perguntava Howard, o autor de A Conspiração Ocultista, “Por que, nada obstante esses séculos todos de existência, a maçonaria ainda desperta tanta paixão?!”
sábado, 9 de outubro de 2010
INFORMABIM 271 A e B
Irm Antônio do Carmo Ferreira
O jornalista Laurentino Gomes lançou, recentemente, seu novo livro, com o título: 1822. E sobre esta obra concedeu entrevista ao Jornal do Commercio, que foi publicada na edição de 20.09.2010.
Interessante a análise que ele faz a respeito da Independência do Brasil, denunciando omissões e, consequentemente, revelando fatos que despertam a atenção do leitor para a verdadeira história daquele grande momento da formação política de nosso Brasil.
Por ali se vê, e o autor faz este favor aos brasileiros dos dias atuais, que a Independência do Brasil não se restringe ao episódio de um grito que se deu às margens do riacho Ipiranga em 7 de setembro de 1822. Essa passagem da História do Brasil, como foi escrita, passa a enganação de que nossa Independência teria sido uma dádiva dos Braganças, numa “negociação” entre pai e filho – João e Pedro. Tudo numa boa, mansa e pacificamente. É o que se ensina há 188 anos, impedindo-se que a memória dos brasileiros contenha a verdade sobre feito tão glorioso de sua gente.
O jornalista Laurentino Gomes protesta contra as omissões e chama a atenção para as enganações que foram implantadas, chamando-as de “mitos, fantasias e versões”. Registra em admirável análise que tal “negociação não é verdade. O processo foi violento, com guerra no Nordeste que se prolongou até quase o final de 1823. Muita gente morreu lutando pela Independência brasileira”.
O livro “1822” merece uma acurada leitura do nosso povo. Pode até irritar o leitor, não contra o escritor que decerto será elogiado pela verdade que pesquisou e nos revela em seu livro, mas a leitura nos irritará com os escritores iniciais por descobrirmos que, em face da imprecisão histórica dos mesmos, muitas gerações que já se foram para a eternidade, deixaram de conhecer passagem tão heróica de seus antepassados.
Minha expectativa é de que os pernambucanos vão ler e reler o que está escrito a seu respeito. Diz o autor de “1822” que “Pernambuco pagou um alto preço pelas guerras e revoluções que liderou. É o único caso no Brasil de divisão territorial como punição pela rebeldia. Entre 1817, ano da Revolução Republicana, e 1824, ano da Confederação do Equador, a província foi sistematicamente fatiada, retalhada, castrada e espoliada no seu território por essas razões políticas”.
Esperamos que o alerta inserto na obra “1822” não seja mais “uma voz que clama no deserto”. Aliás, outros pesquisadores e historiadores também fizeram este mesmo procedimento, especialmente os vinculados à Maçonaria. E com bastante razão, porque a maçonaria contribuiu de forma decisiva, para que se construísse uma Pátria para os brasileiros. Todos os estudiosos de boa-fé sabem disto. Desde 1796, quando a maçonaria ingressou no Brasil via Areópago de Itambé, que a instituição cuida disto. A Revolução Republicana de 6 de março de 1817, dos maçons de batina e sem batina, tornou irreversível nossa Independência, a qual finalmente veio, cinco anos depois, em 1822.
A Maçonaria tem lutado pela inclusão deste registro na História do Brasil e vem alcançando êxito, haja vista legislação recente que institui a Data Magna de Pernambuco e chama a atenção da atual geração de brasileiros para o algo mais que falta ser revelado a respeito de nossa Independência.
Estejamos convencidos, como alerta o jornalista Laurentino Gomes em seu livro “1822”, de que a “Independência do Brasil não se resume ao Grito do Ipiranga”.
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
CULTURA MAÇÔNICA, Palestras
Os jornais "Novo Tempo" e "Academia Dia a Dia" patrocinam as palestras sobre cultura maçônica que serão levadas a efeito pela Escola de Altos Estudos Maçônicos (ESAEM) nos dias 14, 19 e 26 deste mês de outubro, a saber:
1) Herança Hebraica na Maçonaria, dia 14 de outubro, no templo da Loja "Luzeiro do Oriente", bairro da Torre/Recife. Professor Josemildo Domingos, M.:M.:
2) Essênios e Maçonaria, dia 19 de outubro, no templo da Loja "10 de Novembro", Olinda. Professor Carlos Frederico M.:I.:
3) Iluminismo e Maçonaria, dia 26 de outubro, no templo da Loja "Academia do Paraíso", Rua da Penha/Recife. Professor Antônio Fernando M.:I.:
As palestras são destinadas a maçons de todos os ritos e de todos os graus.
Inscrições: Fone 81 3224 9768.
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