CIDADÃO HONORÁRIO ITAMBEENSE
Irm Antônio do Carmo Ferreira
Realmente, foi
um momento de grande significação para mim e para minha família, sobretudo
porque essa nova e honrosa condição que me foi outorgada, acontecia na
oportunidade, em que celebrávamos e comemorávamos feitos dos pernambucanos que
passaram à história com a indiscutível dimensão de heroismo e do mais puro amor
à pátria.
O Bicentenário
da Revolução Republicana de 1817 e a contribuição do Areópago de Itambé, para
que se construísse uma pátria para os brasileiros, pois que foi naquela Loja
maçônica que primeiro se doutrinou o povo para o Movimento (1796), sendo o
Ir.’. Manuel Arruda da Câmara, no entendimento do historiador Amaro Quintas, o
“Construtor da Revolução”.
Recordo que em
10 de abril de 1996, o dia quase todo, a maçonaria brasileira, por seus
líderes, esteve reunida em torno do Obelisco, marco que o Instituto Arqueológico e Geográfico
Pernambucano mandou erigir, para
identificar o local em que o Areópago foi instalado e funcionou de 1796 a 1801,
sob a direção do Ir Arruda da Câmara. Naquele dia, estivemos a comemorar o
bicentenário do Areópago, numa festa que se iniciou em Recife com um Congresso,
em que a Loja de Pesquisas Maçônicas Brasil, a Associação Brasileira da
Imprensa Maçônica - ABIM, a
Academia Brasileira Maçônica de
Letras,a Associação dos Escritores Maçons e o Instituto Brasileiro de Pesquisas
Maçônicas trataram da história do Areópago, e continuou com a instalação da
biblioteca Francisco de Assis Carvalho, na Sede do Grande Oriente Independente
de Pernambuco, e uma Sessão Magna Pública promovida pela Assembléia Legislativa
do Estado de Pernambuco.
Mas o foco de
toda aquela movimentação eram as comemorações do bicentenário, a respeito do
que escrevi o livro “O Areópago de Itambé” ou a maçonaria revolucionária no
Brasil, que a Editora A Trolha publicou.
O Título de
Cidadão Itambeense, disseram-me os historiadores Elânio Pereira e Gilvan
Oliveira, fora-me concedido em função do
apreço com que me dediquei, para que a importância daquela passagem histórica
de que Itambé tinha sido palco, fosse conhecida em todo o Brasil. E esse
empenho resultou positivo, inclusive
influenciando as autoridades a instituírem
por Lei a Data Magna de Pernambuco. Fico feliz em saber que meus (agora)
conterrâneos entenderam assim.
Como entendeu o
historiador Mello Mourão, escrevendo o livro A Revolução de 1817, ao registrar
que, no mundo da diplomacia, as notícias da Revolução de 1817 ocuparam muito
mais espaço que as referentes ao Grito da Independência. Lembremo-nos de que a
Revolução foi doutrinada a partir do Areópago de Itambé.
Agradeço ao
ilustre Vereador José Luiz Targino de Moura, Presidente da Câmara, a iniciativa
do projeto que foi aprovado à unanimidade. Como lhe agradeço pela consideração
de ir até o congresso maçônico levar-me o decreto e o respectivo diploma.
Presente a DD Prefeita de Itambé, a Sra Maria das Graças Galindo Carrazoni. Aos
conterrâneos Itambeenses minha admiração e meu respeito.
A cada um, meu
fraternal abraço.
(Publicado, inicialmente, no jornal “Sem
Censura”, E-Mail:
jornalsemcensura07@gmail.com)
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