sábado, 24 de julho de 2010
Ir Antônio do Carmo é empossado no cargo de Grão-Mestre
O jornal NOVO TEMPO, edição de julho, traz a notícia sobre a posse do Ir.: Antônio do Carmo Ferreira no cargo de Grão-Mestre do Grande Oriente Independente de Pernambuco, confederado à COMAB. A solenidade foi realizada no dia 18 de julho, no Recife, perante cerca de 200 maçons e familiares, para um mandato de três anos, a terminar em julho de 2013. Esta Potência maçônica é integrada por 54 Lojas, sediadas nas principais cidades de Pernambuco, tendo sido fundada em 18 de julho de 1973.
terça-feira, 20 de julho de 2010
NA SOMBRA DA ACÁCIA
Está circulando a edição nº 20 da revista maçônica “Na Sombra da Acácia”. Este admirável periódico é produzido em Santarém, Pará, pelo eminente Ir.: Laudair Neves de Oliveira, jornalista, poeta e imortal acadêmico. Excelentes artigos sobre a “arte real” e notícias da atualidade maçônica do norte do país fazem dessa revista um respeitável veículo da Ordem no seio da imprensa maçônica brasileira, enquanto cada edição revela o amor e a competência com que o Ir.: Laudair se dedica a seu fazimento. Tomo a liberdade de sugerir aos maçons brasileiros a leitura e, dentro do possível, a assinatura dessa maravilhosa revista que é “Na Sombra da Acácia”. Av. Dr Anísio Chaves, 596, bairro Jardim Santarém, CEP 68030-290 Santarém/PA. Fone 93 3524 0422 ou Cel 93 9657 6882 E-mail: sesan@netsan.com.br
terça-feira, 13 de julho de 2010
INFORMABIM 266 A e B
Irm Antônio do Carmo Ferreira
A mídia impressa divulga, com destaque, que se encontra em via de instituição a “Política Nacional de Resíduos Sólidos”, considerando que vem de ser aprovada em projeto que seguiu para o Presidente da República sancionar, convertendo-se em Lei.
Por força de tal dispositivo legal “as cidades brasileiras vão ter de mudar os hábitos na forma de lidar com o lixo”. Um cuidado tardio, mas indispensável, diante desses quadros de aflição a que temos assistido, lembrando que Deus, em sua infinita bondade nos perdoa de nossas ofensas, porém com a natureza, a reação tem sido diferente, ela se vinga.
A situação hoje é que das 170 mil toneladas de lixo produzidas, por dia, no Brasil, metade vai para os lixões e o restante simplesmente fica por aí entupindo os bueiros, contaminando de morte a natureza e afligindo as pessoas, porque mesmo o lixo coletado (com raríssimas exceções) não ganha o tratamento devido. A Associação Brasileira de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), em relatório recente, confirma isto, registrando que 70% dos municípios brasileiros “dão destinação inadequada” ao lixo coletado.
A mídia impressa comenta que a negligência não deve ser debitada somente ao governo, pois a culpa também é do povo: “É descaso público e da sociedade”. Então será bem-vindo o dispositivo legal, enquanto não somente alerte para a necessidade e urgência de estancar o “descaso”, mas também que um processo educacional seja desencadeado no sentido de formar o costume dessa atividade em cada um de nós e de nossas famílias..
Entendo estar tratando de uma partícula da política ambiental para o mundo. Um grão de areia nessa praia imensa ... onde as fumaças das queimadas das florestas e das chaminés dos grandes conglomerados industriais, segundo clamam os entendidos, destroem a camada de ozônio, provocam o efeito estufa, e matam os humanos de câncer e asfixia.
Diante disto que nem se sabe haver possibilidade de recuperação, a elimi-nação das matas ciliares aos mananciais e aos rios, o assoreamento destes, as construções em lugares de risco, tudo isto, não obstante tanta aflição tenha causado ao povo, parece problema de pequena monta, porquanto tenha solução visível.
Outro dia publiquei artigo sob o título “Exemplo dignificante”, fazendo referência a um grupo de jovens que durante uma semana cuidou de limpar uma área de mangue ao entorno da cidade de Olinda. Nesse afazer, retiraram toneladas de lixo, restabelecendo a vida naquela porção da natureza. Aqueles jovens davam corpo à filosofia de Ortega y Gasset – uma homenagem à sua filosofia do “eu” e da “circunstância”, para quem “Se eu não salvo minha circunstância, não salvo a mim mesmo”.
Agora, coincidente com a nova Lei a que me reporto, as Filhas de Jô do bethel “Pìoneiras do Amanhã”, Recife, lançam e implantam o PROJETO RECICLAR que tem tudo a ver com a educação do povo quanto à separação do lixo, para a sua destinação final, o que decerto resultará em ganho para as pessoas e respeito à natureza. A Ordem das Filhas de Jô é uma instituição paramaçônica internacional, que atua em nosso Estado desde 7 de setembro de 1994, para onde foi trazida pelo Grande Oriente Independente de Pernambuco.
Uma importante e elogiável iniciativa dessas jovens mocinhas, no que muito recorda advertência do Presidente Mikail Gorbachev, em seu livro A PERESTROICA, onde chamava a atenção para a conservação da natureza, uma responsabilidade de todos, porquanto “não haverá uma segunda Arca de Noé”.
A Maçonaria está de acordo. É ver no refrão de seu Hino: “Maçons, vingai direitos da natureza”.
Assim, embora nestes tempos tenhamos que remediar, convém não esquecer “de que sempre melhor será prevenir”, conforme ensina a sabedoria popular.
sábado, 3 de julho de 2010
INFORMABIM 265 A e B
A BIBLIOTECA, O LIVRO E A LEITURA
Ir.: Antônio do Carmo Ferreira
Muito nos alegra constatar a existência de certo esforço, no sentido de levar as pessoas a amarem o livro, lendo-o e usufruindo, por esta via, dos benefícios que nele estão entesourados. Sempre se creditou ao livro o papel de depositário do conhecimento e condutor do mesmo, através do tempo e do espaço. Têm razão os versinhos que ensinam ser o livro aberto “um cérebro que fala” e, quando “fechado, uma alma que espera”. O esforço pelo hábito da leitura de livros, agora, toma vulto.
Não precisa jejuar, nem fazer retiro no deserto, para concluir que dos instru-mentos de que o homem se vale para o exercício da vida, o livro é que detém a maior marca de utilidades. Enquanto os poderosos telescópios são extensões da vista; as espaçonaves, extensão das pernas; o telefone, extensão da voz; o arado, extensão do braço. Instrumentos, sem dúvida, vali-osíssimos. Mas, reparando bem, extensão do corpo. O livro é muito mais, indo além dos landmarks, porque é ele “extensão da memória e da imaginação.”
O mundo produtor e leitor de livros tomou um susto com o advento da Internet. Parecia ser a aposentadoria do “audaz guer-reiro”. O livro, contudo, nem ligou para isto. Ao longo de sua história, tem sabido reagir e sobreviver, adequando-se ao espírito de cada tempo. O livro já teve forma oral. A Ilíade e a Odisséia são provas disto. Passaram de geração em geração boca ouvido, até que, surgindo o uso do papiro, foram gravados aí em manuscrito. Esta já era uma maneira evoluída dos registros feitos em argila.
Deve-se, contudo, a Gutemberg o grande salto, a partir de 1474, quando se deu a descoberta da imprensa. Estava garantida, para sempre, a sobrevivência do livro, com esta forma impressa que conhecemos, utilizamos e nos beneficiamos.
Em artigo que publiquei recen-temente, fiz comentário a respeito de lei federal (nº 12.244, DOU de 24.05.2010) que obriga, em dez anos, todas as escolas do País terem uma biblioteca. E a quantidade de títulos não poderá ser inferior à quantidade de alunos matriculados. Minha alegria, apesar da longa espera de uma década, era ver o estabelecimento desta obrigatoriedade, mas não só a obrigação, senão também a observação de que as bibliotecas não se tornassem depósitos de livros. Naquele dispositivo legal também se condicionava a existência do funcionário motivador da leitura.
Temos hoje cerca de 190 milhões de brasileiros. Pesquisa recente da CBL – Câmara Brasileira do Livro – dá conta de que, desta população, 61% dos adultos alfabetizados têm pouco contato com livros. Certamente, uns porque não dispõem de meios financeiros com que possa comprar livros; outros porque não tiveram o estímulo para formar o hábito de leitura e do conseqüente benefício que, por este intermédio, o livro proporciona.
É preciso, pois, por razões óbvias, que se desenvolva uma política de fomento à leitura. Daí minha alegria com a lei das bibliotecas e com elas a presença do funcionário que tenha a atribuição de despertar o desejo de ler, decerto uma louvável con-tribuição à formação e exercício da cidadania. Que o hábito da leitura seja um prazer.
Quero ressaltar que a Maçonaria brasileira merece uma consideração especial neste quesito das bibliotecas e do fomento à leitura. A editora maçônica A TROLHA, situada em Londrina, no Paraná, aqui tomada como exemplo, mas existem muitas outras editoras da mesma especialidade no Brasil, publica um título em cada mês. Livros dirigidos para maçons é bem verdade, mas vendidos a custo de fatores (sem lucro), através do Círculo do Livro Maçônico. Portanto a preços muito pequenos. Isto se revela um estímulo à constituição das bibliotecas em cada Loja e sobretudo um convite à leitura de livros que trazem assuntos do indispensável interesse do maçom e de sua formação como construtor social.
Ir.: Antônio do Carmo Ferreira
Muito nos alegra constatar a existência de certo esforço, no sentido de levar as pessoas a amarem o livro, lendo-o e usufruindo, por esta via, dos benefícios que nele estão entesourados. Sempre se creditou ao livro o papel de depositário do conhecimento e condutor do mesmo, através do tempo e do espaço. Têm razão os versinhos que ensinam ser o livro aberto “um cérebro que fala” e, quando “fechado, uma alma que espera”. O esforço pelo hábito da leitura de livros, agora, toma vulto.
Não precisa jejuar, nem fazer retiro no deserto, para concluir que dos instru-mentos de que o homem se vale para o exercício da vida, o livro é que detém a maior marca de utilidades. Enquanto os poderosos telescópios são extensões da vista; as espaçonaves, extensão das pernas; o telefone, extensão da voz; o arado, extensão do braço. Instrumentos, sem dúvida, vali-osíssimos. Mas, reparando bem, extensão do corpo. O livro é muito mais, indo além dos landmarks, porque é ele “extensão da memória e da imaginação.”
O mundo produtor e leitor de livros tomou um susto com o advento da Internet. Parecia ser a aposentadoria do “audaz guer-reiro”. O livro, contudo, nem ligou para isto. Ao longo de sua história, tem sabido reagir e sobreviver, adequando-se ao espírito de cada tempo. O livro já teve forma oral. A Ilíade e a Odisséia são provas disto. Passaram de geração em geração boca ouvido, até que, surgindo o uso do papiro, foram gravados aí em manuscrito. Esta já era uma maneira evoluída dos registros feitos em argila.
Deve-se, contudo, a Gutemberg o grande salto, a partir de 1474, quando se deu a descoberta da imprensa. Estava garantida, para sempre, a sobrevivência do livro, com esta forma impressa que conhecemos, utilizamos e nos beneficiamos.
Em artigo que publiquei recen-temente, fiz comentário a respeito de lei federal (nº 12.244, DOU de 24.05.2010) que obriga, em dez anos, todas as escolas do País terem uma biblioteca. E a quantidade de títulos não poderá ser inferior à quantidade de alunos matriculados. Minha alegria, apesar da longa espera de uma década, era ver o estabelecimento desta obrigatoriedade, mas não só a obrigação, senão também a observação de que as bibliotecas não se tornassem depósitos de livros. Naquele dispositivo legal também se condicionava a existência do funcionário motivador da leitura.
Temos hoje cerca de 190 milhões de brasileiros. Pesquisa recente da CBL – Câmara Brasileira do Livro – dá conta de que, desta população, 61% dos adultos alfabetizados têm pouco contato com livros. Certamente, uns porque não dispõem de meios financeiros com que possa comprar livros; outros porque não tiveram o estímulo para formar o hábito de leitura e do conseqüente benefício que, por este intermédio, o livro proporciona.
É preciso, pois, por razões óbvias, que se desenvolva uma política de fomento à leitura. Daí minha alegria com a lei das bibliotecas e com elas a presença do funcionário que tenha a atribuição de despertar o desejo de ler, decerto uma louvável con-tribuição à formação e exercício da cidadania. Que o hábito da leitura seja um prazer.
Quero ressaltar que a Maçonaria brasileira merece uma consideração especial neste quesito das bibliotecas e do fomento à leitura. A editora maçônica A TROLHA, situada em Londrina, no Paraná, aqui tomada como exemplo, mas existem muitas outras editoras da mesma especialidade no Brasil, publica um título em cada mês. Livros dirigidos para maçons é bem verdade, mas vendidos a custo de fatores (sem lucro), através do Círculo do Livro Maçônico. Portanto a preços muito pequenos. Isto se revela um estímulo à constituição das bibliotecas em cada Loja e sobretudo um convite à leitura de livros que trazem assuntos do indispensável interesse do maçom e de sua formação como construtor social.
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