sábado, 9 de fevereiro de 2019

INFORMABIM 465 (A e B)


O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, em resultado de pesquisa divulgado recentemente, revela que foi crescente a pobreza no País entre os anos 2016 e 2017. A notícia vem ao tempo certo, dado que chega na oportunidade em que um novo governo se organiza para dirigir o Brasil a partir de janeiro, e decerto precisa ter um diagnóstico da situação em que nos encontramos, para formular os projetos de superação a que se propõe a futura administração.
O Banco Mundial, em seus estudos, conclui que se acha abaixo da linha de pobreza a pessoa que dispõe de uma renda mensal de apenas R$406,00 para sua manutenção. O Brasil chega, ao fim de 2017, com 54 milhões e 800 mil pessoas nessas condições. Dois milhões a mais que em 2016. Cerca de um quarto de sua população total, presente em todos os Estados, mas acentuadamente no Nordeste, Região em que pelejam para viver, pois se encontram abaixo dessa linha de pobreza, 25,6 milhões de pessoas.
Sem dúvida um problemão para o novo governo que se instalará em janeiro, qual seja fazer crescer a economia, que também não se acha tão dinâmica, de modo a poder contribuir para a solução desse estágio  de  pobreza  de  tantos dos

nossos irmãos.
Falam os economistas que para reverter uma situação dessa magnitude vão ser necessários muito esforço e muita engenharia financeira e social. Uma cruzada de ação que não se limitará ao mundo dos investimentos, embora esteja nele a maior competência, pois dependerá dele a alocação de  nada menos que cerca de R$122 bilhões anuais. Todos hão de convir que isso não é tarefa de fácil equacionamento.
Precisamos, contudo, não esquecer que esse estado de pobreza não se instalou agora. Vem se formando ao passar dos anos. Também não seria de justa geometria exigir do governo que recentemente foi escolhido, uma solução imediata do problema. Mas é urgente repensar esse negócio de pagar a uma porção de nosso povo para aceitar viver na miséria e até defender tal acomodação, procedendo como se fosse uma manada de búfalos.
Louvo a maçonaria que insiste na tecla de que é necessário formar as pessoas, não só para a cidadania, mas também para o trabalho. Pois quanto mais a pessoa se habilita em sua formação e em seus conhecimentos, mais condições adquire de usufruir do que a natureza pode oferecer.



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