sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

INFORMABIM 457 (A e B)

Irm Antônio do Carmo Ferreira *

Lembro que foi uma luta danada, para vermos aprovado o Plano Nacional de Educação, pois esteve adormecido por um bom tempo nos meandros das Casas do Parlamento Brasileiro. Mas se resolveu. A Chefia do Executivo, por sua vez, sancionou-o sem vetos.
Acontece que o PNE tem metas a cumprir em determinadas porções de tempo. Carece, portanto, de agentes de avaliação do seu desempenho, com premiação aos bons gestores, como também (e não poderia deixar de ser) punição aos que fugirem de suas obrigações, pois  que o forte entendimento é no sentido de que a educação, mais do que projeto de governo, é compromisso de Estado.
Para que isso se realize sem dúvidas, se torna evidente a exigência da presença  de regras que definam e estabeleçam as obrigações de todos os agentes que se envolvam nas atividades da educação, seja a União, sejam os Estados e Municípios ou Distrito Federal.
Recordo e acho que todos se lembram de que logo após a sanção da lei do PNE, a Câmara dos Deputados instalou uma Comissão Especial para cuidar de uma lei que definiria a responsabilidade educacional, sendo eleito Presidente dessa Comissão o Deputado Federal Raul Henry. Um entendido em educação, com mestrado na área, e uma larga experiência na administração escolar, tendo sido Secretário de Educação na Prefeitura da Cidade do Recife, e titular da Pasta no Estado de Pernambuco.
O Deputado Raul Henry percorreu, com invulgar intensidade, os caminhos estabelecidos para a Comissão Especial de que seus pares lhe confiaram a Presidência. Andou o Brasil, colhendo informações e se aconselhando com o povo. Realizou audiências em Brasília, muitas e muitas, ouvindo especialistas e educadores. Porém, antes do término daquela missão, Pernambuco chamou-o para a Vice-Governadoria ...
Há um projeto de lei da Responsabilidade Educacional (PL-7420/06) de autoria da ex-deputada professora Raquel Teixeira, em apreciação na Câmara Federal. Já era para ter sido sancionada e estar em vigor, pois é uma das exigências do PNE, aprovado em 2014.
No entanto, para isso, ainda haverá de percorrer longo caminho. Comissão Especial, Plenário da Câmara, Senado e, enfim, Presidência da República. Enquanto isso, os crimes contra a educação, que emperram o País e matam as esperanças no desenvolvido Brasil de amanhã, ficam impunes.
Espero estar lembrando disso, não só por lembrar, pois o Ir.·. Raul Henry está voltando...
*) Antônio do Carmo Ferreira é jornalista MTb 5565/PE



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