Irm Elifas Levi Rocha de Souza*
O
homem é sempre comparado a uma pedra bruta, mas que, uma vez despertado dessa
incômoda circunstância, dedica-se à
superação desse estado, consciente de que a vida lhe é dada pela bondade
divina, mas para ser feita.
O manejo do maço e do cinzel a serem
utilizados nesse árduo trabalho exige força que certamente excede as energias
da própria pessoa. Cabe-lhe portanto,
diante do reconhecimento de suas impossibilidades individuais, encontrar outras
pessoas e instituições que se proponham a cooperar nesse polimento que o faça
sair do estágio que o mostra semelhante a uma pedra bruta.
O amor
a Deus, sobre todas as coisas, é o principal ponto de apoio, sem o qual nada
vai ser possível, mesmo porque Deus é a busca de todo ser vivente humano, e é,
em virtude desse encontro, que tocamos a vida. Amar ao próximo é o ingrediente
seguinte. E se isso o ser humano não consegue exercitar, ser-lhe-á difícil a
prática do amor a Deus, assegura um dos quatro evangelizadores do livro Novo
Testamento.
As pessoas estão conscientes disso. Umas mais,
outras menos, mas quero crer todas têm consciência disso. As religiões cultivam
o despertar desses sentimentos. Mas não só as religiões. Há outras sociedades e
instituições que se propõem em seus objetivos a esse auxilio à humanidade, para
ultrapassar esse estágio da pedra bruta.
Quero
me referir, aqui, à Maçonaria. O objetivo dessa instituição “é tornar felizes
as pessoas” e faz isto com uma didática própria e especial, tornando-se neste
mister uma inigualável escola de conhecimentos que leva os bons que nela
ingressam a, em pouco tempo, tornarem-se muito melhor.
Salve pois a Maçonaria, essa oficina
insuperável,onde o homem que dela se entranha, encontra os meios de superação de
seu estado de pedra bruta.
*) Jornalista colaborador AIP nº 123 456.
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