Escrevo sobre educação. E, desta feita, como está
sendo minis-trada em Pernambuco, conforme têm-se expressado as autoridades
estaduais através dos veículos de comunicação.
Recentemente, e em virtude de minhas atividades
profissionais, pu-de estar presente em algumas opor-tunidades, em que
integrantes do governo de nosso estado apresen-tavam informações à imprensa
sobre os bons resultados alcançados pela educação neste último ano.
Essa melhora nos índices edu-cacionais é creditada,
sobretudo, ao ensino em tempo integral, louvando-se o acerto do governo em
investir nesse sentido e reafirmando o seu desejo de continuidade do projeto.
O Plano Nacional de Edu-cação também labora da mesma
forma, estabelecendo que até 2024 pelo menos 50% das escolas públi-cas do país
funcionem em regime de tempo integral. Pernambuco já ultra-passa essa meta com
52% das escolas do governo nesse regime.
Aliás é voz corrente que foi esse esforço que teria
levado Per-nambuco a alcançar a posição de melhor ensino médio do Brasil, em
2017, sendo 4,5 a média Ideb
pernambucana, enquanto a média nacional foi de 3,5.
Outro dia, ouvindo o Vice-Governador Raul Henry, pude
per-ceber que seu entendimento a respei-to desse resultado é que os caminhos
conducentes ao mesmo tiveram muito de sua pavimentação a dever às escolas de
tempo integral.
A palavra de nosso Irmão é da maior credibilidade,
pois se trata de uma pessoa de grande convivência com a educação, não só pela
prática de sua gestão, dirigindo a Secretária específica no Estado, mas também
por ser um estudioso da área, em que tem Mestrado, cuja dissertação veio a ser
o livro “Os desafios para transformar um
projeto piloto de sucesso em política educacional”, tendo o seu campo de
pesquisa o Ginásio Pernambucano.
Claro que outros ingredientes, como nos faz entender o
nossoNova postagem jovem Vice-Governador, são indispensáveis no fomento a uma melhor
qualidade da educação, como, por exemplos, o papel da família; a relevância do
profissional do ensino, seja remunerando-o condignamente, seja assistindo-lhe e
investindo em sua formação e no seu aperfeiçoamento; e a vigência da Lei de
Responsabilidade Educacional, com destaque para punição de autoridades que, em sua
administração, permitam o retrocesso do Ideb, impedindo-as de direito à reeleição .
Na “terra dos altos coqueiros” e “de belezas soberbo
estendal”,nada obstante todos os desafios, a pedida é insistir sem temor, para que nosso ensino médio e o
percentual de nossas escolas em regime de tempo integral permaneçam no ápice da
educação brasileira. *) Hino de Pernambuc
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